Através de uma busca minuciosa dos sintomas desde a infância, correlacionando com as dificuldades atuais, e é feito basicamente através da tomada história durante a consulta – exames adicionais são somente necessários para excluir outras doenças quando suspeitadas ou para avaliar possíveis fatores que piorem o quadro.

Atualmente temos um leque de opções de medicações maior do que antigamente, e todas podem ser usadas de forma segura – desde que respeitados seus limites; mas devemos lembrar também que faz parte do tratamento o adequado manejo da rotina e estresse do paciente, mudanças necessárias no estilo de vida (atividade física, alimentação e sono) e terapia com profissional de psicologia (preferencialmente na abordagem cognitivo comportamental). O melhor tratamento sempre vai depender da avaliação médica personalizada.

O enquadramento no diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista demanda uma avaliação aprofundada, muitas vezes necessitando de avaliação neuropsicológica (avaliação de 5-10 ou mais sessões com profissional de psicologia especializado em neuropsicologia ou psicodiagnóstico) para poder fazer o diagnóstico com assertividade. Isso pois existem muitas causas de retraimento social ou baixas habilidades de cognição social, entre elas inclusive o TDAH e transtornos psiquiátricos – por isso é tão importante uma avaliação minuciosa.

A maior parte das pessoas acaba recorrendo a medicações para o tratamento de distúrbios do sono, mas o maior grau de evidência atualmente é a adoção de medidas que melhoram a eficiência do sono, conhecidas como higiene do sono – mais efetivas do que qualquer medicação, e sem os efeitos colaterais! Na consulta, conseguimos determinar de forma assertiva qual a melhor adequação para você – e, se necessário, alguma medicação (geralmente se a higiene do sono sozinha não for suficiente)

Todos nós somos suscetíveis ao desenvolvimento da demência de Alzheimer, basta termos a idade suficiente para tal – de qualquer forma, muitas pessoas acabam falecendo sem desenvolver a doença, mesmo se longevos. Existem formas raras nas quais o risco genético para o Alzheimer é muito aumentado, mas contam como cerca de 1% dos casos, e geralmente ocorrem de forma precoce (antes dos 65 anos) e tem vários casos na família. Alguns fatores de risco podem aumentar a chance de desenvolver a demência, como baixa escolaridade, hipertensão, diabetes, cigarro, sedentarismo – então de qualquer forma, sempre há o que ser feito para diminuir o risco!